Então chegamos ao final. O “crossover” entre Murder House e Coven foi bastante interessante. Apesar de terem prometido um apocalipse monumental e entregado algumas cenas mornas, o último episódio soube encerrar com categoria um ciclo.
Até o episódio passado, não saberíamos dizer se as ações de Michael tinham alguma chance de serem revertidas. Mas Cordelia deixou qualquer dúvida de lado desde os primeiros momentos, aliás a Suprema junto com Mirtle que foi uma peça rara desde o princípio. Aqui caberia uma menção à todas as participantes do Clã. Um episódio que foi um prato cheio para as feministas de verdade. Nesta temporada vimos como sob a direção de Cordelia a união, o encorajamento, a força, a paciência, a esperança e tudo que nós mulheres almejamos é amplamente utilizado. Deu muito orgulho de ver tanto Girl Power!
Michael nunca teve chance contra mulheres unidas, e apesar de não estarem juntas, tive pena dele pois quem pode contra Jessica Lange e Angela Basset? Mallory mostrou que sua delicadeza pode ser transformada em muita força e porque não força bruta para vencer o inimigo. Às vezes, precisamos “passar por cima” de um obstáculo, contornar não adianta.
Senti falta de ver como o mundo ficou depois do apocalipse, o uso repetitivo dos atores em outros papéis que não eram de temporadas anteriores foi bastante desnecessário. Por um momento achei que alguém tentaria ajudar Langdon, “consertando” seu passado, mas não. A eterna dúvida: “alguém nasce mau ou torna-se?”, foi respondida com “crueza” pelas bruxas. Muito estava em jogo para tentar.
O final foi bastante condizente. O mau nunca descansa, sempre tenta ganhar, e apesar de ter cortado uma cabeça (no sentido figurado) outra surgiu. Infelizmente tem gente maluca na realidade e na ficção para se aproveitar disso. Felizmente na realidade e às vezes na ficção podemos sempre contar com mulheres super poderosas pra atacar com tudo! Somos ou não somos a melhor coisa que existe? Deixe sua opinião!