Vivendo em pleno séc. XXI, ainda podemos sentir a desordem de direitos distribuídos às nossas cidadãs. Baseado em uma obra escrita há mais de 200 anos, hoje Feminismo em Foco faz um grito à sociedade: Reivindicação dos Direitos da Mulher – fazendo jus ao nome do livro.
É difícil acreditar como muitas pessoas ainda se apegam à uma visão sexista dos direitos comuns da cidadania. Mesmo depois de tanto tempo passado e uma evolução supostamente vivida, existem pessoas que continuam classificando o movimento feminista uma desordem imbecilizada. Poucos sabem que por meio das forças femininas - na maioria das vezes – a inclusão da mulher passou a fazer parte dos privilégios sociais comuns.
A escritora da obra, Mary Wollstonecraft, era tida pela sociedade em sua época como suprimida. Era uma mulher que não estava mais em seu primeiro casamento e mantinha sempre seu pulso firme quando o assunto era liberdade, igualdade e fraternidade.
Qual habilidade eleva um ser acima de todos os outros – ou outras? Qual o propósito tínhamos em promessas de casamentos? Injúrias de amor? Servas domesticadas?
Quando falo isso, não exprimo minha opinião à sociedade, trago apenas fatos que devem sim ser hostilizados.
Se temos alguns tipos de direitos atualmente – o que ainda muito nos falta na prática – o agradecimento deve ser voltado aos movimentos feministas. Não há uma luta sem voz, não há uma vitória sem combatentes.
Não julgue algo sem ao menos entender o princípio fundamental de tudo.
A autora do livro questionava os princípios básicos da sociedade em busca de uma verdade e disputa contra o preconceito existente. Sua ideia era fortalecer novas mentes femininas e expandir a visão de todas para o fim de uma cegueira à obediência.
As mulheres não deveriam ser consideradas como seres imorais, mas inteiramente independentes para o exercício de sua capacidade.
Os movimentos feministas – totalmente diferente de forças femistas – sempre usaram seus grandes esforços para desenvolverem seus próprios recursos e satisfação capacitada. No que se diz respeito ao caráter feminino, a obediência é a grande lição que nos tornou mais resistentes.
“Mas a natureza deu à mulher uma estrutura mais fraca que a do homem”. Nossa luta não é uma guerra confrontada. Não queremos o uso da delicadeza para conquistar algo. Quando a luta é por direitos iguais, esses diretos referem-se aos princípios básicos da sociedade, poder de voz, sabedoria, inclusão.
Admito que, em algumas circunstâncias, as mulheres tenham obrigações diferentes a cumprir, mas esses são nossos deveres humanos. Assim como o lado masculino também traz consigo essa ideologia social.
Na verdade, a tarefa da vida deve ser cumprida como a elegemos. Não desejo que nós mulheres tenhamos poderes sob os homens, mas apenas sob nós mesmas.
Ao invés de educarmos os jovens para estarem preparados para os males da vida, daremos à eles o conhecimento da dignidade humana e a virtude da execução de todos esses princípios básicos para um convívio social equilibrado.
Não teremos uma obediência cega, nossa convicção é baseada na razão.
Que um dia se perca toda essa ignorância e teremos assinado nosso caráter moral.
Não vão nos censurar, nosso esforço está perpetuado. Não nos prendemos em uma fraqueza física. Nossa força é intelectual.