A oitava temporada de American Horror Story entrega desde os
primeiros minutos o que tanto prometeu em seu teaser recentemente lançado: o
fim do mundo.
Sinceramente esta é uma das séries que eu sempre prometo
desistir. Não é que seja ruim, mas não é de todo ótima. Desde a saída de
Jessica Lange a série perdeu 70% do encanto e com a entrada de Lady Gaga que
não fez um único episódio interessante desde que entrou, o desânimo bateu forte
e levou 29,99% da minha vontade, mas outros atores têm cumprido seu papel muito
bem e me proponho a ver. Esta temporada não é diferente.
Uma bilionária entra em um badalado salão de beleza e resolve que
quer ter a nova profissão do momento: influencer digital, o cabelereiro sofre,
sua assistente sofre, até aí nada de novo, mas o celular de todo mundo avisa
que bombas nucleares estão chegando. A TV confirma o que todos acharam em um
primeiro momento ser ridículo: o fim do mundo é real. Cidades inteiras já foram
dizimadas e Los Angeles é a próxima. Correndo com sua assistente, seu ego
enorme, sem alguém que ela “ama muito”, com o cabelereiro e sua avó a aspirante
a digital influencer e celebridade do Instagram chega à um bunker secreto. Mas
ela não é a única.
Um jovem tem sua única preocupação no “Dia D” de ser aprovado em
uma faculdade e justo quando acha que pode comemorar é separado de sua família
e levado junto com outra jovem, por causa do “DNA” dos dois para o mesmo bunker,
a humanidade, dizem os homens de preto precisa sobreviver. Á esta altura o
mundo já é um caos radioativo e sobreviver é tudo com que eles deveriam se
preocupar. Mas “deveriam” é uma palavra que se encaixa perfeitamente neste
caso, pois o local é comandado pela fortíssima Wilhemina
Venable e nem mesmo o amor é tolerado ali.
Venable e Mead são “a cabeça” e a alma (uso o
singular pois as duas atuam juntas, como se fossem uma) do bunker e são duas joias
de atrizes que mostram logo de cara que ali pode até existir uma companhia
secreta que os salvou das bombas, mas se não dançarem sua música, vão enfrentar
o próprio fim. Sem misericórdia, sem exceções.
Esta temporada já começou
com um script recente: Jogos Vorazes. A única diferença é que em American
Horror Story veremos e ouviremos palavrão e sexo ao gosto do freguês. O visual
já é cafona, temos dois apaixonados, e outras coincidências bem evidentes. Se é
uma sátira ou não, saberemos nos próximos episódios. Além disso, prometeram
Jessica Lange e eu vou ficar pra ver um pico de brilho.