Hoje em dia é comum que os filmes invistam quantias milionárias em
produção, elenco, marketing e efeitos especiais para alcançar as bilheterias
bilionárias. Ainda assim, alguns filmes fracassam terrivelmente e ficam muito aquém
do esperado. Raramente se vê alguma produção de baixo orçamento arrecadando praticamente
o quádruplo do investimento inicial. Este é o caso do primeiro filme da
franquia O Predador.
Arnold Schwarzenegger já tinha uma carreira
consagrada, mas em minha modesta opinião como fã de filmes cheios de ação,
muita porrada e testosterona, O Predador sempre será o melhor filme do astro. A
produção, como muitos filmes da década de 1980, é bastante “simples”, exceto
pelos efeitos especiais que me deixavam empolgadíssima, o roteiro é enxuto e
acompanha a saga de um grupo de soldados norte americanos de elite que precisam
resgatar de guerrilheiros alguns funcionários do governo de seu país. A missão
é simples: entrar, “pegar os caras” e sair. Típico dos meus filmes favoritos,
mas, também à exemplo dos meus filmes favoritos, ninguém contava com um inimigo
poderoso.
Um dos trunfos do filme sempre foi o elenco, que apesar de não ser
todo “estrelado” conta com ótimos atores que conseguiram ser mais do que
simples “acessórios” ao lado de Arnold Schwarzenegger, que interpreta o
major Alan "Dutch" Schaefer. Assim,
cada passo, ora cauteloso ora explosivo da equipe é acompanhado pelo espectador
que se assusta junto com eles ao perceber a verdadeira natureza de quem estão
enfrentando. Um por um, eles precisam lutar pelas próprias vidas para conseguir
escapar. Mas, nem mesmo uma passagem pelo Vietnã conseguiu salvá-los daquele
que aparece nas épocas mais quentes do ano e assim, são levados “pela selva”.
Quando somente Dutch resta, eu
pensava: “como esse cara vai escapar desse bicho?”. E eis que uma queda na
lama, aliado a estratégias do Rambo conseguem para o Major uma luta um pouco
mais igual com uma inteligência extraterrestre. E sim, ele vence.
O filme ganhou mais duas sequências que não conseguem em nada se igualar
ao primeiro, e ainda um crossover com
outra franquia alienígena (Alien), que ajudam a passar o feriado. Mas a
produção de 1987 é um dos filmes que merecem ser vistos e revistos, seja pela ação,
por Arnold Schwarzenegger ou qualquer outro
motivo que não puro amor ao cinema.
O Predador (2018):
O filme de 1987 já é uma lenda sagrada para os fãs e ganha mais um
capítulo que me traz esperança de algo que, pelo menos, se assemelhe ao original.
Francamente o trailer já me deixou empolgada. Gostei de cara de ter uma equipe
de malucos encabeçada por um caçador de recompensas. Parece simples, e é essa
simplicidade que atrai.
Uma nave caiu na terra, e aparentemente a equipe encontrou resistência
por parte do(s) ocupante(s) quando o caçador de recompensas chegou para coletar
seu espólio. A equipe conseguiu sair dali e é interrogada sobre manter em silêncio
o que viu.
Será que vai dar para ficar em silêncio? Mais importante do que
responder “nunca nem vi” será combater o novo jogador que aparece nos segundos
finais. A caçada continua em setembro e eu já estou ansiosa por ela!