A nova série disponibilizada pela Netflix no
último 29 de dezembro, onde uma sequência de assassinatos que lembram uma
serial killer dos anos 90, a Louva-a-Deus (La Mante, em francês).
Presa há 25 anos, a serial Killer aceita ajudar a polícia nessa nova busca e impõe algumas condições, claro. Suas
vítimas são homens que cometeram violência doméstica ou crimes de
abuso, todos foram mortos com uma técnica típica de caçada de animais.
Jeanne Deber (Carole Bouquet) com ajuda do
seu filho, agora policial, começa a ajudar a perseguição do seu
imitador, a trama não é original, mas acredite que o desenrolar é
surpreendente e apenas no penúltimo episódio eu adivinhei quem era o tal
imitador. Durante as investigações, feridas mais profundas vão sendo
reveladas e a busca pela cura é contínua.
E não, a série não é clichê, Jeanne tem seus
próprios traumas e demônios, e alega ter matado quem merecia morrer, mas
em nenhum momento tentam suaviza-la, para caber no papel de mocinha.
Mesmo com um passado cru e amargo, Jeanne tem prazer em matá-los e sente
o mesmo quando descobre sobre seu imitador.
O filho Damien (Fred Testo) também tem seus
fantasmas e dores, a difícil relação com a esposa e avô, as
dificuldades em socializar e os ataques de raiva, mostram que algo
sempre esteve muito errado com ele.
A conclusão pode ser fraca em entregar os motivos do imitador. Mas,
a história não era sobre ele, era sobre o desenvolvimento de uma
relação entre mãe e filho destruída por uma crise, sobre as motivações
da própria Louva-a-Deus e sobre quão rasa pode ser uma opinião.