Agora que todas as cartas estão na mesa, Frank e Billy estão se
preparando para a batalha final. Achei esse episódio interessante pois mostrou
como e o tanto que os dois ex-fuzileiros eram amigos, a amizade deles chegava até a
família de Frank. A ganância de Billy e a “má sorte” de Frank deram um destino
completamente diferente á cada um deles. Também achei interessante o quanto Jon
Bernthal se mostrou “nascido” para interpretar O Justiceiro. Desde sua aparição
em Demolidor eu já vinha acompanhando as notícias para ver se a Netflix iria chama-lo
ou não para a série oficial e ela, ou tampouco Jon me decepcionaram.
Se Justiceiro tivesse sido lançada nos anos 1990 ou 2000, poderia
dizer que os episódios se resumiriam em um termo: “girl power”. Realmente,
apesar de a série ser sobre o Justiceiro, adorei o protagonismo feminino
representado por Karen, Madani e até Marion. Mulheres sempre estiveram em
primeiro plano na série. Frank até revela que desistiria da sua tão amada
Guerra por sua mais amada Maria.
E aqui vem ele pessoal: o confronto entre “Billy The Kid”, que
para quem é fã do Justiceiro já sabe quem é e Frank Castle, também conhecido
como O Justiceiro. Agora vou falar a verdade sobre esse confronto: achei uma
pobreza monumental, quase tão pobre quanto um certo filme aí, que dizia colocar em batalha os maiores heróis da casa e a batalha acaba sendo em um aeroporto (vergonha alheia suprema!)! Cara, me demoram 35 minutos e me apresentam isso? Fiquei revoltada! Achei
interessante Russo ter usado reféns, pois sem eles o combate duraria o quê?
Dois minutos? Mais fácil que dar uma surra em brasileiro no UFC. Cruzes!
Esperava uma luta interessante, bem marcada por momentos
inesquecíveis, e a transformação de Billy Russo no vilão icônico de O
Justiceiro? Alô Netflix, o cara tem apelido de resto de pano por uma razão bem
específica! Aumenta a classificação etária da série e aumenta a violência e não só a saliência,
porque ficou mais parecido com tudo que eu não imaginava do que com o vilão das
HQ’s. Claro que foi otimamente explicado porque ele não o matou: para um cara
vaidoso, olhar no espelho e ver aquilo todos os dias é uma morte, mas foi
fraco. Ponto final.
Para a próxima temporada Netflix, por favor mantenham: o tom
sombrio (não quero ver Thor de novo no arco-íris), Jon Bernthal. Mudem: quando
colocarem um vilão badass, que ele
seja assim, e só para variar: liberem a próxima temporada logo!