Parece que as séries estão aprendendo alguma coisa com países que
têm um ou dois representantes da lei dispostos a fazer seu trabalho de maneira
digna. A primeira cena do episódio é o depoimento de Frank sobre a tão falada
operação Cérberus: algo escondido, operação ilegal, que tem gente do alto
escalão, heróis nacionais, drogas e grana, muita grana. Te parece familiar?
Mo-rou?
Billy está tentando fazer com que tudo dê certo, afinal de contas
sua operação com o político no episódio passado foi um tremendo sucesso. Porque
agora tudo daria errado? Basta fazer com que dois caras ferrados entrem em uma
van, devolver uma família e tudo volta ao normal. O que Russo não aprendeu com
os países pegos de surpresa e os caras que fazem tudo correto é que uma vez que
a maré quebra a barreira, não dá para fazer tudo voltar. Ponto para Frank, ou
quase, a situação dele não é das melhores.
Eu sabia que Frank Castle era maluco, mas em meio a todo aquele
caos de tortura e pancadaria promovidos pelo poderoso chefão, também conhecido
como Willians, chega a ser hilário os momentos de lembrança que ele tem da
esposa e dos filhos. Para não dizer triste.
Madani acha que Frank e Micro pisaram na bola com ela por não
deixarem que ela liderasse toda a operação de recuperação da família deste, mas
Lieberman finalmente conta que o Justiceiro só está conseguindo para ela mais
provas contra a operação Cérberus e para ele, bem está tentando conseguir mais
dois corpos.
Russo define em minha opinião porque eu gosto da série: “Adoro
ver você trabalhar”. Adoro mesmo ver Frank Castle trabalhar, Orange ou Willians
agora sabem que pessoas como ele não são descartáveis, ferramentas, ou um “nada”.
São lembretes de que fazer algo errado e tentar pagar de salvador da pátria é
errado pra cacete! O episódio de hoje desperta em nós a vontade de lutar contra
qualquer forma de corrupção, não com os punhos, mas com lisura e bom caráter.
Obrigada por estar em casa Frank, te vejo no próximo Bill!