Eu
estava no maior suspense para saber o que aconteceria em seguida ao bombástico
terceiro episódio na semana passada e bom, esse episódio não me decepcionou.
Não sei o que aconteceu com a Meadow, mas sei o que aconteceu com a maioria dos
personagens que aparentemente viviam vidas totalmente separadas um do outro.
Aparentemente.
American
Horror Story – Cult, mostra o quanto a noção antiga de que vivemos em um mundo
pequeno é bem verdadeira e para quem não acredita em coincidências (meu caso),
se convenceu totalmente disto. Beverly é uma repórter inteligente e ambiciosa
que deseja realizar um bom trabalho e se tornar âncora do telejornal local, mas
Serina, sua estonteante e ainda mais ambiciosa rival não está disposta a deixar
a oportunidade passar. Resultado deste fato? Kai Anderson está disposto a
ajudar Beverly, mas o preço é bastante alto. A julgar pelo desenrolar deste
episódio, todos que entram em contato com Kai estão dispostos a pagar um preço
bem alto pela realização de seus “sonhos mais obscuros”.
Uma
vez assisti a uma palestra em que o palestrante afirmava que: “Pobreza não é
falta de caráter, sim de dinheiro”. Este episódio mostrou o quão perigosa a
carência absoluta de algo, desde dinheiro, status, desejo ou poder podem ser
quando alguém com dinheiro e uma boa lábia estão por perto para se aproveitar.
Kai não vai parar de tentar recrutar pessoas para o seu misterioso projeto – dominação mundial? Anarquia? – Francamente ainda não consegui descobrir. Há muito tempo American Horror Story deixou de ser uma série que aborda historinhas bobas de fantasmas e mexe com os medos mais primitivos das pessoas. Com tanta carência e tanto medo espalhados pelo mundo, quem pode parar os Kai Andersons espalhados por aí?
Kai não vai parar de tentar recrutar pessoas para o seu misterioso projeto – dominação mundial? Anarquia? – Francamente ainda não consegui descobrir. Há muito tempo American Horror Story deixou de ser uma série que aborda historinhas bobas de fantasmas e mexe com os medos mais primitivos das pessoas. Com tanta carência e tanto medo espalhados pelo mundo, quem pode parar os Kai Andersons espalhados por aí?