Peña
finalmente está onde sempre quis estar: em campo para cumprir um mandado de
prisão com a ajuda da polícia nacional, com a ajuda de nosso amigo capitão do
último episódio. Vamos prender um dos chefões de Cali? Gilberto Rodríguez, chefe
do Cartel de Cali, era até elogiado por Peña, afinal de contas ele tinha três
esposas que se davam bem e o viam em dias alternados menos no domingo, por que?
Domingo era para o futebol, cavalheiros! Gilberto esquematizava sua vida assim
como uma empresa, com tudo seguindo um roteiro bem determinado e cheio de
alegria, ele não fazia inimigos, sim amigos, proteção. O episódio não poderia
começar mais tenso!
Para ir atrás de um “Cavalheiro”, você precisa ser “estúpido, sortudo, e tudo o mais”. Bem, Peña não é esse cara logo no início, mas, para nossa sorte, um amigo dele é, nosso Coronel Martínez, outro “herói” desse episódio. Genialidade pura, meus amigos! Bem recompensada pelos tensos momentos antes da prisão de Gilberto. Narcos não é para cardíacos e nem para os corruptos (nem sempre, vai...), é para os fortes!
Para ir atrás de um “Cavalheiro”, você precisa ser “estúpido, sortudo, e tudo o mais”. Bem, Peña não é esse cara logo no início, mas, para nossa sorte, um amigo dele é, nosso Coronel Martínez, outro “herói” desse episódio. Genialidade pura, meus amigos! Bem recompensada pelos tensos momentos antes da prisão de Gilberto. Narcos não é para cardíacos e nem para os corruptos (nem sempre, vai...), é para os fortes!
Narcos
é para aqueles que, mesmo com o estômago embrulhado, seguem em frente quando veem
o procurador geral de um país dizer que “trabalhou duro” para fechar um Acordo
de Paz com uma organização criminosa, perniciosa, asquerosa, criminosa (aqui me
repito de propósito). Do outro lado, o embaixador de uma grande potência que
prega moralidade dizendo a um bom agente, limpo e não corrupto que seu trabalho
de prender um criminoso da pior espécie atrapalhou uma “negociação importante”.
Mesmo assim, agora o Cartel de Cali precisa dormir de olhos abertos, pois Peña
prometeu a cabeça dos outros três chefes, apesar de, infelizmente, estar isolado
na heroica tentativa. Cada um dos três sobreviventes precisa sobreviver à paranoia
que os cerca da melhor maneira possível, mas Pacho, como sabemos, está ocupando a
cabeça com outras ideias.
Eu
prendi a respiração e esperei para terminar a resenha até depois da música
brega que rola nos créditos, pois, para ser sincera, não acreditei que
absolutamente nada daria certo. Me perdoem, mas nasci em um país onde um
criminoso convicto declara propina no imposto de renda e um juiz federal é considerado
e julgado culpado por “inventar” crime do réu, além de o criminoso se lançar na
mídia como o candidato mais honesto que você já viu. É por isso que eu gosto de
Narcos: me testa, me esgota, me faz pensar em meu papel na sociedade, faz e
refaz a história sempre. Vida longa!