Narcos
é feita de números, e de números espantosos. Este episódio começa com 320
milhões de motivos para assisti-lo, então vamos! Vamos seguir a trilha de
dinheiro deixada pelas operações bilionárias do Cartel e ver se a ideia simples
de Peña dá resultados: encontre a origem do dinheiro sujo, conecte tudo com a
ajuda de dois agentes que aparentemente nunca foram a campo e fira o cartel onde realmente dói: dinheiro.
Peña
não tem comido o pão que o diabo amassou à toa, minha gente. Ele conseguiu
descobrir quem representava o principal responsável pela lavagem de dinheiro do
Cartel, graças à sua genialidade e à uma falha no sistema de um dos bancos, tudo
foi descoberto e agora ele pode passar a informação a outro importante aliado:
a imprensa, mais especificamente, Carolina.
A rendição do Cartel com imunidade total segue a todo vapor, papéis são trocados, valores são dados, advogados são consultados e Miguel tem razão em um ponto: pelo preço da negociação, quem pode chamá-los de bandidos? Mas, para as pessoas que vivem a Cali de verdade, eles são tudo de pior, eles representam a destruição de sua cidade nas palavras de um policial e possível aliado dos agentes da DEA. Eles são sim bandidos.
A rendição do Cartel com imunidade total segue a todo vapor, papéis são trocados, valores são dados, advogados são consultados e Miguel tem razão em um ponto: pelo preço da negociação, quem pode chamá-los de bandidos? Mas, para as pessoas que vivem a Cali de verdade, eles são tudo de pior, eles representam a destruição de sua cidade nas palavras de um policial e possível aliado dos agentes da DEA. Eles são sim bandidos.
Os
agentes ao comando de Peña conseguem, com a ajuda da polícia, uma dica sobre uma
empresa de fachada operada pelo Cartel, e munidos de um mandado de busca, a
polícia e os agentes criam um pesadelo para o chefe de segurança que tenta, em
vão, avisar ao contador que está contando as cifras para organizar o passe mágico
de liberdade do cartel. Tensão no ar, meus amigos!
Milhares
de documentos foram encontrados, uma mina de ouro para a DEA, mas não podem
sair de Cali e pior: os agentes de Peña precisam voltar para Bogotá e aguardar
o processamento dos arquivos e a “colaboração” de qualquer informação da
polícia encontrada ali com os mesmos. Ah tá! Enquanto isso, Pacho questiona se
depois de criar seu lugar no mundo é realmente capaz de deixa-lo, não seria
covardia?
Falando
em dualidade, Peña descobre mais uma faceta maligna da suposta guerra contra o
narcotráfico: enquanto tentam arrecadar fundos para financiar a instalação e
continuação de forças de paz, ajuda militar e mais “bullshit”, o que o governo
americano quer na verdade é fechar o acordo com os traficantes e lhes dar os
seis meses para entregar tudo. Ah, eu já disse isso na primeira resenha, mas o
custo? Uma visita na selva guiada pelo herói que matou Escobar, um barbudo que
ninguém conhece de verdade (Stechner) mas sabe que é da CIA, um
capitão-fuzileiro que luta contra o mal e a verdade: o massacre de camponeses
com armas sofisticadas, uma encenação do tipo “engana gringo” mas com qual
propósito verdadeiro? Dinheiro, ora!
Estamos
no terceiro episódio e Peña já quer me matar do coração, primeiro coloca dois “garotos”
numa selva para descobrir qualquer coisa que “conecte algo”, depois vai para a
selva e descobre algo e pra finalizar pergunta a um policial honesto: “quer
prender Gilberto Rodríguez?”
O que vocês acham? Vamos para o próximo episódio!
O que vocês acham? Vamos para o próximo episódio!