Suits vem entregando episódios repetitivos
e que já estão deixando a desejar no início desta 7° temporada! Se nas duas
primeiras reviews falei que os personagens pareciam estar se encontrando e
colocando as coisas nos eixos para seguir o novo rumo da firma, neste terceiro
episódio senti como se estivesse vendo um previously de 41
minutos.
Já vou pedindo desculpas se,
assim como o episódio, essa review parecer repetitiva, mas, infelizmente, as
reclamações são as mesmas que já pontuei nos textos anteriores. E, mais uma
vez, preciso começar falando de Louis. Um personagem que, não canso de repetir,
tem um potencial enorme na série, mas que é mal aproveitado desde a season 1
e isso é simplesmente revoltante. Até agora não entendo porque os produtores
fazem tanta questão em manter Louis como essa pessoa desequilibrada
emocionalmente que vive se descontrolando devido a uma carência afetiva, ao invés de
aproveitarem o seu lado voraz trabalhando em novos casos, como já vimos em algumas poucas ocasiões em episódios anteriores.
Que o personagem não sabe
controlar suas emoções, isso todos nós já estamos cansados de saber. Mas,
sinceramente, acho totalmente desnecessário insistirem nesse plot, apenas
introduzindo agora um terapeuta, quando é evidente que o outro lado do personagem
traria uma maior dinâmica jurídica para a temporada!
Outro ponto que vem incomodando
é a questão das brigas internas. Os episódios parecem estar seguindo um mesmo
padrão: Os personagens se organizando para começar o trabalho, de repente
começam a se "engalfinhar", passam mais da metade do episódio
brigando uns com os outros, e no fim se resolvem. Uma situação que eles
poderiam tentar resolver na base da conversa toma uma proporção muito maior e
gera um conflito enorme pelo simples fato de que tudo começa com uma enorme
briga de egos ao invés de uma real conversa. Quando a própria Donna perde seus
trejeitos característicos tentando mostrar que tem voz entrando em uma briga
que não era dela, o negócio está realmente feio, meus amigos.
E se no episódio anterior
Harvey pareceu ter dado um passo adiante em seu novo cargo, neste episódio
parece que ele regrediu alguns passos. O personagem mais uma vez não soube
ouvir seus associados e insistiu em liderar na base do "quem manda aqui
sou eu e minha decisão é lei". Meu questionamento é: qual o sentido em ter
associados, fazer reuniões e votações se você não vai ouvi-los? Espero que
essas questões sejam melhor trabalhadas ao longo desta temporada, pois é algo
que não está sendo legal de se ver e só estamos no 3° episódio.
A única personagem que manteve
uma consistência foi Rachel que tentou lidar com a situação em seu novo cargo
da maneira que achava melhor, mesmo tendo alguns equívocos. Aliás, a personagem
está um pouco apagada até o momento, assim como os casos estão ficando em
segundo plano enquanto as brigas e confusões vem tendo cada vez mais destaque.
Sou só eu que acho que já podem mudar isso aí?
Não foi um episódio ruim, o
problema todo está no fato de que estamos vendo mais do mesmo quando, na verdade,
os produtores poderiam aproveitar a oportunidade de trazer um diferencial nesta
temporada após o redirecionamento que foi dado no final da 6° temporada. Mas,
sigamos firmes e confiantes de que isso irá acontecer nos próximos
episódios!
Ps1. Tento não me derreter com
Harvey apaixonadinho, mas devo confessar que é meio impossível, gente! rs
Ps2. Não sei do que eu ri mais,
se foi do sonho louco de Louie ou dele levando a planta para Alex e chamando
ele de BFF quando descobriu que ele tem gatos, rs. Amo esse lado cômico do
Louis, mas não aceito que só o tenham como um bobo da corte
desequilibrado, então, por favor, cuidem dele com carinho produtores!
Ps3. Se eu gostei de ver Donna
demitindo a associada metida? Só amei!
Ps4. Só estamos vendo casos
através de Mike que, no momento, parece o Robin Hood versão advogado!