SPOILERS ABAIXO:
Bloodline é mais uma grande aposta da Netflix, tendo todos os seus episódios lançados e já disponíveis, a base do enredo é um drama familiar que tem como cenário a magnifica Flórida Keys, um arquipélago ao sudeste da Flórida. Você pode pensar, mais uma trama com conflitos familiares, como eu pensei, mas depois que acompanhar sua perspectiva irá mudar. A maneira como os personagens são apresentados de forma rápida e já trazendo pequenas pistas de quem são, traz uma dinâmica instigante e aumenta seu interesse por saber mais sobre eles. A soma desses elementos fez com a série recebesse ótimas críticas e uma boa recepção por parte do público.
O
episódio tem inicio com um plano alto de câmera apresentando o cenário que
serve como plano de fundo para narrativa de John Rayburn (Kyle Chandler). A forma como o texto é narrado trás a impressão
de estarmos lendo o prefácio de um livro, reforçando ainda mais a proposta da
série, que é de se parecer com um drama literário. O desenrolar do episódio vai
se aprofundando na história, mas mantendo aquela aura de mistério e de que a
qualquer momento algo irá explodir sobre a cabeça dos membros da tradicional
família Rayburn. Uma das características que me prenderam à série foi a de que temos
uma ideia do que personagem irá fazer, mas ele acaba surpreendendo e tomando
atitudes que você julgaria contrárias a ele. Trazendo aquele ponto de
interrogação na frente de cada um deles, mesmo naqueles que pareciam óbvios,
como o rebelde irmão mais velho Danny (Ben Medelsohn).
Não
poderia deixar de dar destaque ao patriarca e a matriarca da família, Robert e
Sally Rayburn, interpretados de forma maravilhosa por Sam Shepard e Sissy
Spacek. Eles formam aquele tipo de casal que todos desejam ser no futuro, pelo
menos a primeira vista. A ideia de fazer
com que os episódios se desenrolem como capítulos de um livro instigam o
expectador a devorar todos eles como se fossem as páginas, sendo assim a grande
sacada do projeto.
Assista a promo do
próximo episódio: