SPOILERS ABAIXO
Durante muito tempo The Good Wife
foi não apenas uma das minhas séries favoritas, como “a” minha série favorita;
então muito me desagrada não estar tão satisfeita com o encaminhamento da série
no momento. E não, não acho que os últimos episódios foram ruins, pelo
contrário. Acredito que é um problema bem mais geral que apenas episódios
isolados. Mas vamos por partes.
Em All Tapped Out, vimos a
Lockart & Gadrner se tornar Lockart Gardner & Canning. Sim, o advogado
mais cretino da série voltou com suas tiradas sarcásticas que eu sempre amei odiar,
mesmo não tendo verdadeiramente amado sua participação nesse episódio. Para mim
ele quer algo e não é confiável. Tivemos também a Florrick & Agos
finalmente descobrindo como a NSA anda ouvindo todas as ligações da Alicia e de
quem ela telefona, tudo por conta de um trabalhador da NSA que precisava de
advogado. Curioso é ele ter ido procurar exatamente a firma que ele rastreava as ligações. E tivemos Alicia mais uma vez ajudando
Finn Polmar.
O episódio foi bem fechadinho,
característica de The Good Wife. Todas as coisas se encaixaram e funcionaram
bem, como sempre. Foi bom ver Alicia voltando a ser ela mesma no tribunal, e
foi um saco ver Cary sendo um cretino com ela. E em um raro momento eu gostei
de uma atitude que o Peter tomou, mesmo achando que os King forçaram a barra
para ele ser o herói do episódio. Estão querendo a Alicia sendo “a boa esposa”
de novo. Pelo amor Robert e Michelle! Ninguém merece!
Em Tying The Knot tivemos o
adorável (ele é cretino, mas não dá para negar que é adorável) Colin Sweeney,
personagem controverso, mas que sempre tem tiradas interessantes, além de
sempre deixar Alicia chocada e com a pulga atrás da orelha. Ah! Ele brinca com a
coisa de “santa Alicia” e sabe muito bem que ela é tudo menos santa. Como não
amar? Mais uma vez se casando, desta vez com uma mulher que é julgada por
assassinato. Qualquer semelhança com o passado do Colin não é mera
coincidência, obviamente. Também vimos Zach sendo pego com um bong. E ficou a
dúvida “ele usa ou não maconha?” Não temos a resposta, mas finalmente pudemos
ver, devido a conversa dele com a Alicia e o Owen, que o garoto percebe que a
família Florrick é um negócio, não algo real. Ah! E o plot do Finn está bem
interessante. Adorei a cara dele no final. hahaha
Mais um bom episódio, onde tudo
funciona bem, com excelentes interpretações e uma boa direção do Josh Charles
(que saudade do Will). Owen aparecer
também foi algo que me agradou, apesar de ter esperado muito da conversa dele
com Alicia e ter me decepcionado, já que ambos não pareciam eles mesmos na
cena. E é esse meu maior problema com The Good Wife ultimamente. A série é boa,
muito boa, mas quanto mais o tempo passa menos os personagens parecem com eles
mesmos, e não é um caso de amadurecimento. Me soa mais como um caso dos King
não desenvolvendo ninguém além da Alicia. Qual o motivo de tantas participações
especiais se os personagens fixos não são desenvolvidos? Kalinda não tem uma
história decente desde a segunda temporada, Eli também me parece meio sem
função, Diane casou e não se fala nada sobre a vida dela. E o Cary é melhor nem
comentar. Então de que adianta colocar tantos personagens (como o próprio Finn)
se não desenvolvem os que já fazem parte da série faz tanto tempo? Não sabem o que fazer com eles? E depois da morte do Will
sinto que isso se intensificou.
Me entendam mal, The Good Wife continua sendo uma ótima série, melhor que a maioria; mas ando sentindo que os escritores perderam a mão em alguns aspectos.
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