SPOILERS ABAIXO:
Além do belo episódio dois personagens importantes
foram confirmados como elenco regular. Um deles não só é um personagem
importante, mas também o melhor ator da série, John Noble – O devorador de
pecados (Os fãs de Fringe não me deixam mentir). Além dele a atriz, Lyndie
Greenwood, que interpreta Jenny também está no elenco fixo para a próxima
temporada.
Vamos ao que interessa...
Esse episódio teve tudo o que gostamos em Sleepy
Hollow, porem não da pra deixar de alerta-los que a temporada inteira foi bem
densa e um episódio como esse não é apenas para justificar o porquê de
assistirmos a série, mas também para fechar com chave de ouro uma temporada
muito bem montada.
Até metade do episódio nada de tão extraordinário
estava para acontecer, mas no momento em que “O devorador de pecados” acorda do
seu sonho o episódio começa a ganhar uma nova forma. Isso se deve
principalmente a interpretação de John Noble, que consegue dar veracidade ao
drama quando a câmera foca em seu rosto e valoriza a bela interpretação de
desespero.
As ilusões mostradas no episódio parecem ter a
intenção de enrolar e prolongar nossa expectativa, mas até para-nos “enrolar”
eles utilizam aspectos interessantes onde mostram alguns dos desejos e
expectativas que cada um tinha sobre sua vida.
Após as tentações era a hora de procurar Katrina, e
alguém mais ficou olhando ao redor para ver as aberrações existentes naquele
local? Seres se rastejando, chorando e agonizando? E todo aquele papo de alguém
devia ficar, ao encontrar Katrina, era praticamente esperado (o que não quer
dizer que seja ruim).
Por sinal quero aproveitar a oportunidade para
tirar da cabeça daqueles que acreditam que previsibilidade seja algo 100% ruim.
Na realidade seguir certa previsão é importante para que a série se torne
coerente com o que se propõe, pois algo que é totalmente imprevisível se mostra
muitas vezes inverossímil (como The Following, por exemplo).
Mas Sleepy Hollow sabe lidar com o previsível e
também com o imprevisível, e nosso Devorador de Pecados se torna o grande vilão
“físico” da série e como todos nós esperávamos era necessário um retorno para
aquele filho em que o casal Crane teve e foi enterrado. Portanto além dele ser
o segundo cavaleiro, ele é filho deles.
Quando me refiro a vilão físico quero me referir a
alguém que possui um rosto, o primeiro cavaleiro não tem cabeça e Morlock é um demônio.
E por mais que eles sejam obviamente perigosos é importante ter um vilão com
tantas justificativas quanto Jeremy e acima de tudo com um rosto e passível de
interpretação. Não acham?
Peço desculpas pela review extremamente atrasada,
mas foi bem difícil esse final de mês. Forte abraço e até a próxima temporada.
Assista a promo do episódio: