SPOILERS ABAIXO:
Demorou um pouco pra que eu me situasse novamente
onde o roteiro da série parou, mas a introdução do episódio meio que refez todo
esse processo e apresentou mais ou menos o que aconteceu no episódio passado
(Quase um “Vale apena ver de novo”).
De cara já gostei do Agente Especial que foi parar na cidade. Não só a atuação e o personagem caíram como uma luva, mas o alívio cômico que ele proporcionou sobre a cidade e todas as conexões feitas foram realmente interessantes. Esse alívio se deu por causa da forma sarcástica com que ele tratou o assunto, fazendo diversas vezes deboche com a pequena cidade de Banshee (e com o estado da Pensilvânia).
Vale até fazer uma análise dos personagens que tínhamos
e entender o porquê desse agente ter caído tão bem no roteiro. Rabbit é um
mafioso que tem um perfil mais sádico (maluco), Proctor é um vilão que merece
interpretação (ele tem seus negócios e seus interesses). Hood já precisava
andar no miúdo por causa desses dois “vilões” de perfis diferentes, mas o fato
de nosso protagonista ser um “anti-herói” faz com que ele tenha q tomar cuidado
também com o agente, que tem um perfil mais sarcástico e mais ambicioso. Ou
seja, para mim, o circo está completo (no bom sentido).
No mais o episódio fez o dever de casa e deu prosseguimento
aos plots e nos apresentou os desdobramentos de cada um deles. Apenas Proctor
não foi muito acionado durante o episódio (apesar de ter dado as caras).
Mas não foi tudo flores. Só não vou dizer que a
filha de Carrie roubando foi desnecessário, porque aposto que isso é só o
início de um padrão que vai ser abordado durante a temporada, mas não gosto da ideia
de envolvê-la em tudo, acho a personagem muito superestimada.
Outro ponto que queria tocar aqui é o quanto a
série tem personagem bonita e o quanto cada uma delas se envolve com Hood.
Dessa vez senti um clima entre ele e a policial (sem falar da “índia”) não vou
dizer que esse caso me desagrada, até porque vejo ser à única que quer mais do
que “sexo” com ele, mas também não posso dizer que é sentimento honesto, pois
ela mal conhece o Sheriff.
Repare que Alan Ball nunca nos conta tudo sobre sua
história, abrindo assim oportunidade para que fatos como Rabbit ter um irmão não
pareça “remendo” de roteiro.
Por fim, o episódio foi bem a altura do que merecíamos
e nos colocou novamente dentro da história de forma inteligente, ágil e dinâmica.
Obs.: “Meu câncer tem um câncer” foi pra mim a
frase da semana. Sensacional
Obs.:2: Calma que aos poucos lembro todos os nomes.
Nunca fui bom em guardar nomes.
Assista a promo do próximo episódio: