SPOILERS ABAIXO:
Depois de 3, sim meus amigos, TRÊS pilotos, The Originals
estreou. Eu já tinha até feito a review do piloto que foi divulgado, para quem
ainda não deu uma olhadinha veja aqui. E a mudança para esse piloto final foi
muito bem vinda diga-se de passagem, não que os outros tenham sido ruins, mas
esse para o desenrolar da série e para novos fãs que não conhecem nada da
mitologia de The Vampira Diaries cumpriu com o que prometia, além de ser bem
mais dosado por ser na versão de Elijah, o irmão Mikaelson mais racional.
Uma coisa que The Vampira Diaries fazia (me desculpem sempre
remeter à série de origem, mas não tem como não fazer isso nesse início de
série que advém de outra) com sucesso eram episódios sobre o passado dos
personagens em questão. E The Originals já começa muito bem mostrando como
aquela família acabou se firmando em Nova Orleans, funcionou também quando
mostra a história de Klaus e Marcel no segundo episódio.
Esses tipos de informações são importantes para o decorrer
da série, já que precisamos conhecer as histórias dos personagens para
entendermos as ações que eles terão durante os episódios, se as construções dos
personagens forem ruins prejudica todo o andamento da série em si, e pelo que
eu vejo, The Originals está tendo todo esse cuidado, nos mostrando suas
motivações, medos e inseguranças.
Klaus é explosivo, nunca se preocupou no que terá daqui 100
anos, a sua única preocupação é ser o temido e destemido no distrito federal
ops Nova Orleans. Quando ele chega a Orleans e percebe que o seu pupilo
conseguiu tudo o que ele sempre quis inclusive amigos, seu orgulho fala mais
alto e ele quer aquilo tudo de volta.
As bruxas do Quarter e Hayley são só mais uma peça no
tabuleiro de Klaus, afinal, um vampiro que empala seus irmãos quando lhe convém
não pode ser digno de confiança. Elijah sempre foi racional, um homem de
palavra, excelente contraponto a Klaus, um precisa do outro mesmo o híbrido não
assumindo isso.
E a família não poderia estar completa se Rebekah não
tivesse de volta, depois de um verão intenso pela Europa com Matt, ela tem que
voltar para sua família. E foi essa palavra tão comentada nesses dois
episódios: “Família é poder”, “Sem família não temos nada”, “Se não podermos
contar com nossa família com quem mais contaremos na vida?”. Se todas essas
afirmações são válidas para nós, meros humanos, imaginem pros Originais que são
imortais?
Enquanto todos estavam indo buscar a farinha, Klaus já
voltava com uma padaria feita e lucrando com a venda de pãezinhos. Gostei
quando ele mostrou que está de corpo inteiro nessa empreitada de retomar o
poder em Orleans e ajudar as bruxas a recuperarem seus poderes, porque Klaus
pode ser tudo, mas burro ele não é. Só achei bem didático como a série mostrou,
às vezes os roteiristas acham que nós espectadores somos burros e não
conseguimos ligar os pontos.
The Originals começou bem, conseguiu manter o ritmo no seu
segundo episódio e estou bastante satisfeita com a série até agora, e olha que
eu era uma das pessoas que tinha a maior desconfiança, já que a série é de
Julie Plec. A história está sendo contada do jeito correto para que outros que
não conheciam The Vampire Diaries fiquem sem saber o que está acontecendo e por
que os personagens tomam determinadas decisões, as atuações estão excelentes, a
ambientação e o clima de Nova Orleans não podia ser outro e a história está bem
instigante. Se conseguir manter esse nível ficarei bem satisfeita.
P.s.*: Mil desculpas pelo atraso, mas por motivo de
faculdade não pude fazer as reviews na data correta, prometo que a partir de
agora tudo voltará ao normal, afinal reviews duplas são cansativas de fazer e
ler.
P.s.**: Acho que Rebekah é a personagem no mundo das séries
com o maior índice de relacionamentos destroçados, ainda bem que pra vampiro é
só desligar a humanidade e pronto, sem dor.
P.s.***: Que porra é Devina? Ela é bruxa? Ela é a maior
bruxa? Ela é filha de Silas (TVD feelings)?
Texto de: Poliana Mendes - @poliziinhaa
Twitter: @SeriesEmFocoWeb