SPOILERS ABAIXO:
Sorria, você está sendo monitorado 24 horas por dia.
Podia ser Big Brother, Person of Interest, mas não, é
Hostages. Toda ação há uma reação e para a ação da Dr. Sanders de dar um
coagulante para o presidente antes da cirurgia, a reação foi seus “sequestradores”
matarem sua melhor amiga.
Logo quando Hostages foi divulgada eu fiquei bem intrigada
como conseguiriam encher tanta linguiça numa premissa que vale mais a pena num
tempo de tela menor, acho que como filme daria um ótimo blockbuster. Por mais
que a premissa tenha se perdido um pouco e eu acho que com o passar do tempo se
perca mais, tendo uma reviravolta ao fim de cada episódio para que não aconteça
a cirrurgia, a história está sendo contada de forma satisfatória.
Com o adiamento de duas semanas para a cirurgia do
presidente, o serviço secreto americano tinha que descobrir quem tentou matar o
presidente, afinal qualquer coisa que dê errado quando está relacionada ao
presidente de uma das maiores potencias nacionais é sempre tratada com cautela
e um possível terrorismo.
Não sei se a Dr. Sanders pensou que não teria efeito
colateral mudar a medicação do seu paciente, que todos iriam ficar sem tentar
achar um culpado, ou se ela pensou que seria a única forma de adiar o
inadiável. Com isso ela acaba expondo
sua família ainda mais, sendo sujeitados a serem monitorados 24 horas por dia,
com a própria médica instalando o gps em cada familiar. Além disso acabou sobrando pra sua melhor amiga, afinal a corda arrebenta pro lado mais fraco e entre culpar uma médica de renome internacional e uma enfermeira, todos preferem culpar a última.
Eu pensei sim que o agente Carlisle mataria logo de primeira
o marido de Ellen e como ele mesmo falou: muitas vezes uma pressão psicológica
surte mais efeito do que uma agressão física propriamente dita. O marido teve
uma segunda chance e de quebra ainda foi lá comparecer com sua amante (afinal a
vida deles tem que ser totalmente normal como antes do “sequestro”).
Desde o piloto, vimos que a equipe encarregada do “sequestro”
(não sei que nome dar à esses bandidos, então sempre usarei “sequestro”) não
está para brincadeira, muito pelo contrário. Mas que nesse segundo episódio
podemos perceber que o único que parece ter um propósito maior é o agente do
FBI, os outros estão mais pela grana mesmo. E nada anormal de ter pessoas da Casa Branca por trás do plano também, resta saber pra quem todos eles estão trabalhando e qual o propósito disso tudo.
Claro que eu esperava mais da série, principalmente pelos
nomes envolvidos, a audiência não mostrou tão empolgada assim com a história,
marcando 7.48 milhões na estreia e nesse segundo episódio 5.96 milhões. Com
grandes chances de ser cancelada, o lado bom disso é que ela pode ser fechada
com seus 13 episódios e não precisa se estender temporadas e temporadas com uma
premissa tão limitada.
P.s.*: Nunca imaginei que The OC e One Tree Hill se cruzariam (sem trocadilho por favor, ou não) nas séries da vida.
Texto de: Poliana Mendes - @poliziinhaa
Twitter: @SeriesEmFocoWeb